Lésbicas disputam filho na justiça...

Quem é a mãe? A doadora do óvulo ou quem gestou a criança? Isso parece enredo de novela reprisada no Canal Viva, mas é a vida real. E envolve duas lésbicas.

Gisele, uma enfermeira de São Paulo, tenta há quatro anos provar na Justiça que é mãe de seu filho. Anos atrás, ela e sua companheira, Amanda, também enfermeira, decidiram ter uma criança por fertilização in vitro. Gisele cedeu os óvulos, que foram fecundados com o esperma de um doador anônimo. A companheira gestou o bebê.

Só que a relação acabou e Amanda se tornou evangélica. E esconde – literalmente – a criança dela. A ponto de Gisele ter visto o filho em dezembro somente após entrar com um mandado de busca e apreensão.

Gisele já entrou com ação pedindo reconhecimento de maternidade, mas o juiz a julgou improcedente. Hoje, ela tem direto apenas a visitas regulares. Sua advogada entrou com pedido de reversão de guarda, que foi negado, e ainda corre uma ação com pedido de guarda compartilhada.

As informações são do jornal “Folha de S.Paulo” e os nomes são fictícios, pois o caso corre em segredo de Justiça.

Aluna faz declaracão de amor pra professora da faculdade...

  A adolescente paulista Laís Lorena Louise, 19 anos, estudante de odontologia, foi expulsa da faculdade porque entrou no local com um carro de som para fazer uma declaração de amor para a sua professora, pessoa pela qual ela é completamente apaixonada.

O carro de som chegou à faculdade fazendo o maior barulho, ao som de um fundo musical romântico, se ouvia de longe a voz da aluna, que recitava poemas para a sua professora. Imediatamente o diretor da universidade, que é particular, determinou a expulsão da adolescente.

A professora, que não quis se identificar, disse que nunca pagou um mico tão grande na vida. "Ela é uma linda aluna, mas eu sou casada e está distante dos meus planos me envolver com pessoas da faculdade", disse.

O diretor que expulsou a aluna é o marido da professora. A estudante disse que vai recorrer a justiça para retornar pra faculdade e que continuará a lutar pelo grande amor da sua vida

Homossexual luta por guarda de criança com casal de lésbicas no Reino Unido

Uma batalha judicial está ocorrendo na Grâ-Bretanha pela guarda de um menino, de dois anos, que tem duas mães e um pai.

Tudo começou quando a mãe biológica fez um "pacto" com o pai, antes da criança nascer, de que ela e sua companheira seriam as mães e que ele teria contato limitado com o garoto. No entanto, após o nascimento da criança, o pai entrou na justiça pedindo o direito de ver o menino e que ele durma ocasionalmente na sua casa, assim como também passe férias. Relação parecida com a de casais divorciados com filhos.

"Apesar de sua sexualidade e de elas aceitarem que, nesse sentido, elas são uma família alternativa, a mãe e sua parceira têm visões muito tradicionais sobre a vida familiar e nunca escolheriam colocar uma criança em outra situação que não uma família intacta, com apenas dois responsáveis", disse o advogado do casal, Charles Howard.

Ainda de acordo com o advogado, as mães dizem ter planejado juntas sua família e se soubessem que o pai tomaria essa posição teriam optado por um doador de sêmen desconhecido.

 

O caso segue em julgamento em Londres.